segunda-feira, 3 de maio de 2010

Essas crianças maravilhosas!




Fotos de Paulo Sá, na casa da Mia. Grata, sogrão!

A aula da semana passada foi o máximo! Hoje vou dar uma de mamãe coruja mesmo e babar um pouquinho. Explico. Há duas semanas, Nina leu com a professora durante a aula a Valsa de Bhrams e Luiza explicou como deveríamos estudá-la em casa. Como a divisão ternária de valsa não é evidente, ela deveria estudar como um "motorzinho", subdividindo tudo: semínimas viraram colcheias e semínimas com ponto também. Só depois de ter incorporado bem o ternário é que ela deveria tocar a música com as figuras e ritmo certo. Deu super certo!

Ou seja, uma semana depois, na aula passada, a música já era uma valsa! Então Luiza falou em como Nina deveria "colorir" a música, passando de uma nota a outra como se estivesse mudando os tons de laranja em um desenho, por exemplo. Sabe quando você quer passar de uma cor para outra sem interrupção, sem quebra? Era assim que ela deveria tocar essa música belíssima. Vovó Beth ainda acrescentou nesta semana, explicando que essa música era também chamada de Berceuse, pois ela realmente "embala" as crianças para dormir.

Pois bem: ontem fomos visitar uma amiga queridíssima da família, Mia, e Nina tocou a valsa. Era um presente para a Vovó Fátima, que tinha feito aniversário no dia anterior. Ficou lindo! Estavam presente muitas pessoas queridas e amadas, amigos que mais parecem da família, e o povo se emocionou! Depois de tocar sua música novinha em folha, sem errar nenhuma notinha, tocando com um belíssimo som, tudo colorido, ela quis tocar Asa Branca com os músicos presentes. Acompanhada por dois violões, fez um charminho, que não se lembrava direito das notas, mas tocou de novo! Linda! Os músicos depois continuaram, tinha mais violonistas e cantores, teve até saxofone! Mas Nina estava muito satisfeita com sua música e com as palmas, agradeceu e guardou seu instrumento.

O título do post traz crianças no plural! Isto porque Gabriel fez sua primeira "aula" com violino de borracha na semana passada também. Depois da aula da Nina, Luiza colocou o violino azul em seu queixo, o arco na mão direita, segurou e fez cho-co-la-te-quen-te. Ele ficou de olhos arregalados. Depois foi Luiza, depois eu e depois Nina. E ele acompanhou cada uma de nós prestando uma super atenção!... E... fim! Sua aula havia durado uns 45 segundos, onde ele prestou atenção o tempo inteiro! Não se cansou e talvez tenha percebido que o violino é especial. Não é um brinquedo qualquer. Ele envolve as pessoas que ele ama. E para mim, foi isso que ficou!