sexta-feira, 9 de abril de 2010

Varrendo e vibrando

Como não se alegrar ao escutar "Vassourinhas"? Todo brasileiro que se preza gosta de ouvir aquelas notas e o ritmo inconfundível do frevo, sem letra, e todo mundo vai quase que solfejando junto: té-ru-ru-ru-ne-ró, to-ro-re-ro-no-ró!... E por aí vai! hahaha! Assim ficou muito engraçado!

Enfim, Nina agora está aprendendo esta música. Ela foi arranjada por Ricardo Dourado para a orquestra de cordas. Ela estava meio apreensiva, pois julgando pela parte, a música parece complicada mesmo. Tem uma hora em que ela deve tocar uma espécie de escala descendente e aí ela se apavorava e dizia que não dava mais para ler.

Porém, eu perguntei a ela se ela não conhecia a música. Começamos a cantá-la e dançá-la. Ela ficou animada. Eu disse que a música já estava dentro dela, que só precisava passar para o violino, que deixasse a coisa sair. E não é que deu certo? Acho que ela perdeu o medo. Vamos ver o que ela vai dizer sobre o ensaio do sábado que vem.

Há mais algumas novidades. Durante o Projeto Brasília Outros 50 (para saber mais, visite o blog deles aqui), as crianças do curso de violino vão tocar com uma banda de rock, cujo vocalista é um pai do curso. A música escolhida foi Índios, de Renato Russo. Sabem aqueles acordes que acompanham? Serão os pequenos violinistas! Ainda estou por fora dos detalhes, mas sei que vai rolar. Então em casa, também estamos estudando isso aí. Acho que vai ficar 10, ou melhor, 50, com a cara de Brasília!

Outra parte do nosso estudo é o Vibratto. Luiza passou para Nina uns belos acompanhamentos (coisas que ela trouxe do Texas), parece-me do próprio método Suzuki, tipo uma segunda voz para o livro 1. Muito legal. Nina começou a "vibrar" no ano passado, por imitação. Ela via seu professor, Raphael Egídio, vibrando sempre e bonito. Acho que começou a reparar na Letícia, uma amiga um pouco mais velha e experiente, durante os ensaios da orquestra. Na época, Raphael me disse que começava assim mesmo. E acho que chegou a hora de começar a "formalizar" essa parte do estudo do violino, que me parece tão complexa.

Mas Luiza foi categórica: você pode ler as informações que o autor dá. Mas Nina não precisa saber desse técnica. O importante agora é ela relaxar e não tensionar a mão esquerda enquanto faz a corda vibrar mais. Fizemos o primeiro dueto ontem. Remando Suavemente, música 2 do livro 1. Ela na sua segunda voz com vibratto, e eu, na melodia, na flauta contralto. Ficou muito legal!

Bons estudos, boas risadas e aprendizados com seus filhos! Até!

Um comentário:

  1. Olá Maíra! Hoje é quinta-feira, uma correria. Não repare em minha visita relâmpago, mas venho lhe convidar para ler o novo capítulo de “O Diário de Bronson (O Chamado)” e deixar o seu comentário.

    Retornarei com melhores modos e mais tempo. Tenha uma ótima semana. Abraço do Jefhcardoso!

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