terça-feira, 6 de abril de 2010

A brincadeira do ECO

Depois da "aula da mamãe", Nina e eu não tivemos oportunidade de estudar. Ela viajou com seus avós paternos e seus primos. Passaram cinco dias em Gramado e Canela, na maior diversão, em plena Páscoa! Chegou até a ficar enjoada de chocolate, isso já no segundo dia! Mas se divertiu muito, visitou muitos lugares, viu a parada da Páscoa e até o Templo Budista. Adorou!

Enquanto ela estava fora, Gabriel (que agora tem 1 ano e 9 meses) e eu cantamos muito. Ele tem estado muito atento às músicas, sabe reconhecê-las e pede as que quer ouvir. Para a sua próxima aula de música, nós tínhamos que preparar um palquinho (sim, pais Suzuki, o mesmo palco usado pelos grupos pré-estrelinha e estrelinha) e preparar uma músico para cantarmos na aula, com as outras crianças e seus pais.

Pensei em cantar o clássico dos Saltimbancos ("au au au, io i-ó, miau miau miau, cocorocó"), mas decidi mesmo pela "Música do Eco", do Bloco da Palhoça. Este grupo, formado há 30 anos atrás, tem este disco gravado, que minha mãe ressuscitou e mandou passar para CD para os netos. Sucesso total! Gabriel e Nina adoram todas as músicas! São simples, bem musicadas, com arranjos com violão, flauta doce, muita percussão, várias vozes, enfim, um trabalho carinhoso para as crianças.

Não tive mais dúvidas. Esta música é simples, curta e usa vários elementos. Eu até vou fazer o looping na flauta doce, pois é bem facinho. Começo na flauta, depois canto. Biel participa acompanhando o que é dito, tipo: bater palmas e pés, depois tocar as partes do corpo e por fim, repetir os diferentes sons produzidos pela boca (sua parte preferida, claro). Já fizemos alguns "ensaios" e me parece que ele já entendeu o recado. Enquanto eu toco e canto, ele fica dançando e participando do seu jeito.

Esta ideia do palquinho é um negócio bem simples, mas que tem dado muito resultado no curso de violino. Eu reconheci a ideia quando Ricardo Dourado propôs a atividade na última aula. Para mim, o mais legal disso tudo é fazer isso com Gabriel. Escolher a música, confeccionar o palquinho e convidá-lo a "subir ao palco" comigo para cantarmos juntos algo que ele conhece e gosta. A "apresentação" na sala, se ocorrer, vai ser muito legal, mas com certeza não será o ponto forte para ele. Começo a entender cada vez mais que o mais importante é o que acontece no dia-a-dia.

Ontem eu estava muito cansada e irritada. Na hora que fui afinar o violino da Nina, Gabriel (que também estava cansado e irritado), começou a gritar porque queria porque queria brincar com o afinador. Fiquei muito brava e briguei com ele. Perdi a paciência e disse que não teríamos violino naquele dia. Fazer o quê? Nina, que estava meio na preguiça, ficou chateada, pois iria perder um gol do violino, mas ela sabe que poderá recuperá-lo depois.

Bom, estou contando isso para dizer que as coisas nem sempre saem do jeito que imaginamos ou gostaríamos. Infelizmente eu gritei com meus filhos, mas tomei a decisão certa para mim ontem: eu precisava de espaço. Fui sincera e pedi desculpas. A melhor coisa que fiz foi ir para a cama às 8 da noite (pregada). Hoje é um novo dia e recomeçaremos. Bons momentos com seus filhos!

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