terça-feira, 9 de março de 2010

Primeira semana: caras e bocas, Grieg e Orquestra Cerrado

Na semana que passou, o violino esteve presente de formas diferentes. No dia seguinte da aula, fomos assistir ao Concerto Para Crianças, sobre Edvard Grieg. Gabriel foi comigo e com a Nina e se comportou especialmente bem, prestando atenção à bela música e à montagem como um todo: as projeções e suas lindas ilustrações, à contadora de histórias, às mis-en-scènes... Um belo espetáculo, e o que é melhor: infantil para todas as idades!

O som do violino de Ludmila Vinecka nos encantou, assim como o piano da nossa querida Chica (Francisaca Aquino). Janette Dornellas e Cirila Targhetta também embelezaram o espetáculo. Eu às vezes cutucava a Nina e dizia: olha o arco, como ela desliza o arco! Olha o vibratto! Que som!... É claro que não o tempo todo, né? Pois eu também estava encantada pela narrativa da vida desse compositor norueguês, enquanto "viajava" em suas belas melodias... Ai, ai...

No dia seguinte, foi a vez da dança da boca (como brincadeira para o estudo). Deu certo, a gente cantou, dançou e fez muita careta entre uma música e outra e isto ajudou Nina a relaxar. No fim, tivemos uma bela surpresa: papai (João) pediu ajuda da Nina para estudar sua parte de orquestra do Minueto 1 de Bach. Sim, papai faz parte do naipe de pais, onde toca viola - na verdade, o naipe já foi maior, mas agora só tem ele e a Elmar, mãe de duas amiguinhas da Nina).

João tem se esforçado muito no estudo deste instrumento; ele toca em um violino com cordas de viola. Até semana passada, depois de um ano e meio de orquestra, só tinha as orientações desta para estudar. Mas desde semana passada, ele tem freqüentado as aulas da Orquestra Cerrado, regida por Raphael Egídio, também professor do curso de violino para crianças. Hoje, eu me encontrei com ele e ele fez um monte de elogios ao João! Fico especialmente feliz e grata por ter um companheiro assim, que tem garra, perseverança e por tudo isso, enfrenta todas as dificuldades para tocar ao lado da filha, na mesma orquestra. Gente, cadê os outros pais e mães guerreiros, tocando com seus filhos??? Vamos lá, mãos à obra!

Na aula de hoje, Luiza deu outros toques interessantes para o estudo. Ela passou muito tempo com a mão direita (a mão do arco), moldando-a com carinho, explicando que não são os dedos que "pegam" o arco, nem tocam, e sim o braço do violinista. Ela chegou a dizer que se alguém sem mão, com um gancho de capitão e um braço mecânico quisesse tocar violino, teria grandes chances de tocar bem! Achei o máximo. Outra coisa importante foi sobre o dedão da mão esquerda (que segura o violino): ele também não deve ficar tensionado e Nina deve ser capaz de "deixá-lo livre" quando quiser. Outro desafio. E mais outro: soltar o pescoço de vez em quando, como um belo cisne ao mergulhar seu bico na água... UFA!

E tome trabalho amoroso por aí! Até breve!

Um comentário:

  1. Olá Maíra!
    Em primeiro lugar, gostaria de agradecer ao comentário deixado em meu blog!
    Vi que, assim como eu, você também é apaixonada pela música!
    E que bacana que seus filhos seguem o mesmo caminho!
    Não vejo a hora de quando ter os meus, poder acompanhá-los nessa trajetória...
    Conheci o método Suzuki em um dos cursos de musicalização que fiz, e adorei!

    Bom, já estou te seguindo! E continue passando pelo meu! :)
    Beijos!!

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